segunda-feira, 1 de junho de 2009

Saudade é como um veneno fraco, que te mata lentamente. Aquele ácido corrosivo,que vai destruindo aos pouquinhos aquilo que não volta mais. E o peito aperta, como uma bossa nova tocada triste no fim de uma tarde chuvosa de domingo. A lágrima se forma meio sem querer, meio querendo mesmo. Ás vezes você luta para que ela não apareça, pisca, uma, duas, três vezes, olha para cima, para os lados, tentando escondê-la. Dá um sorriso meio pálido, pra tentar disfarçar pra sí aquilo que só você sabe. E quanto menos você quer se lembrar, mais você se lembra. E revive aquilo váras vezes na memória, tentanto retornar no passado, ou num "wishful thinkin´" do fundo do coração fazer aquilo virar realidade novamente. Algo digno de Alice no país das Maravilhas, sem o coelho.
E então,fecha os olhos e se deixa levar pela realidade paralela, e aquele misto quente de felicidade e passado, recheado de nostalgia te faz desejar não abrir os olhos mais.
Inverno.
Frio.
Junho.
Saudade.
Um ano.Um dia,dois.Um dia ,três...
Saudade,Saudade,Saudade...

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